PROCAP - Projeto Capelania Urbana 
    - RJ
     Márcio Raphael Louback _  
    Igreja Metodista no Jardim Botânico. 
    http://www.uniaonet.com/mensagmarcioloback.htm 
    
Lutero, Um grande Homem de Deus!!! 95 Teses de Martinho Lutero 
    "Contra o comércio das indulgências" 
  
Em 31 de Outubro de 1517, Movido pelo amor e pelo empenho em 
    prol do esclarecimento da verdade, discutir-se-á em Wittemberg, sob 
    a presidência do Rev. Padre 
    Martinho Lutero, o que segue. Aqueles que não puderem estar presentes 
    para tratarem o assunto verbalmente conosco, o poderão fazer por escrito. 
    Em nome de nosso Senhor Jesus Cristo. Amém. ( msg completa no http://www.uniaonet.com/mensagmarcioloback.htm 
     )
    
    1ª Tese
    Dizendo nosso Senhor e Mestre Jesus Cristo: Arrependei-vos... etc., certamente 
    quer que toda a vida dos seus crentes na terra seja contínuo e ininterrupto 
    
    arrependimento.
    2ª Tese
    E esta expressão não pode e não deve ser interpretada 
    como referindo-se ao sacramento da penitência, isto é, à 
    confissão e satisfação, a cargo dos 
    sacerdotes.
    3ª Tese
    Todavia não quer que apenas se entenda o arrependimento interno; o 
    arrependimento interno; o arrependimento interno nem mesmo é arrependimento 
    quando não 
    produz toda sorte de mortificação da carne.
    4ª Tese
    Assim sendo, o arrependimento e o pesar, isto é, a verdadeira penitência, 
    perdura enquanto o homem se desagradar de si mesmo, a saber, até à 
    entrada 
    para a vida eterna.
    5ª Tese
    O papa não quer e não pode dispensar de outras penas além 
    das que impôs ao seu alvitre ou nem acordo com os cânones, que 
    são estatutos papais.
    6ª Tese
    O papa não pode perdoar dívida, senão declarar e confirmar 
    aquilo que já foi perdoado por Deus, ou então o faz nos casos 
    que lhe foram reservados. 
    Nestes casos, se desprezados, a dívida em absoluto deixaria de ser 
    anulada ou perdoada.
    7ª Tese
    Deus a ninguém perdoa a dívida sem que ao mesmo tempo o subordine, 
    em sincera humildade, ao ministro, seu substituto.
    8ª Tese
    Cânones poenitentiales, que são as ordenanças de prescrição 
    da maneira em que se deve confessar e expiar, apenas são impostos aos 
    vivos, e, de 
    acordo com as mesmas ordenanças, não dizem respeito aos moribundos.
    9ª Tese
    Eis por que o Espírito Santo nos faz bem mediante o papa, excluindo 
    este de todos os seus decretos ou direitos o artigo da morte e da necessidade 
    
    suprema.
    10ª Tese
    Procedem desajuizadamente e mal os sacerdotes que reservam e impõe 
    aos moribundos penitências canônicas ou para o purgatório 
    a fim de ali serem 
    cumpridas.
    11ª Tese
    Este joio, que é o de transformar a penitência e satisfação, 
    prevista pelos cânones ou estatutos, em penitência ou penas do 
    purgatório, foi semeado enquanto os 
    bispos dormiam.
    12ª Tese
    Outrora canônica poenae, ou seja, penitência e satisfação 
    por pecados cometidos, eram impostos, não depois, mas antes da absolvição, 
    com a finalidade de provar a 
    sinceridade do arrependimento e do pesar.
    13ª Tese
    Os moribundos tudo satisfazem com a sua morte e estão mortos para o 
    direito canônico, sendo, portanto, dispensados, com justiça, 
    de sua imposição.
    14ª Tese
    Piedade ou amor imperfeitos da parte daquele que se acha às portas 
    da morte, necessariamente resultam em grande temor; logo, quanto menos o 
    amor, tanto maior o temor.
    15ª Tese
    Este temor e espanto em si tão só, sem nos referirmos a outras 
    coisas, basta para causar o tormento e o horror do purgatório, pois 
    se avizinham da angústia do 
    desespero.
    16ª Tese
    Inferno, purgatório e céu parecem ser tão diferentes 
    quanto o são um do outro o desespero completo, incompleto ou quase 
    desespero e certeza.
    17ª Tese
    Parece que assim como no purgatório diminuem a angústia e o 
    espanto das almas, também deve crescer e aumentar o amor.
    18ª Tese
    Bem assim parece não ter sido provado, nem por boas razões e 
    nem pela Escritura, que as almas do purgatório se encontram fora da 
    possibilidade 
    do mérito ou do crescimento no amor.
    19ª Tese
    Parece ainda não ter sido provado que todas as almas do purgatório 
    tenham certeza de sua salvação e não receiem mais por 
    ela, não obstante nós 
    termos esta certeza.
    20ª Tese
    Por isso o papa não quer dizer e nem compreender com as palavras "perdão 
    plenário de todas as penas" o perdão de todo o tormento, 
    mas tão só as 
    penas por ele impostas.
    21ª Tese
    Eis por que erram os apregoadores de indulgências ao afirmarem ser o 
    homem perdoado de todas as penas e salvo mediante indulgência do papa.
    22ª Tese
    Com efeito, o papa nenhuma pena dispensa às almas do purgatório 
    das que, segundo os cânones da igreja, deviam ter expiado e pago na 
    presente vida.
    23ª Tese
    Verdade é que se houver qualquer perdão plenário das 
    penas, este apenas será dado aos mais perfeitos, que são muitos 
    poucos.
    24ª Tese
    Logo, a maioria do povo é ludibriado com as pomposas promessas do indistinto 
    perdão, impressionando-se o homem singelo com as penas pagas.
    25ª Tese
    Exatamente o mesmo poder geral que o papa tem sobre o purgatório, qualquer 
    bispo e cura dalmas o tem no seu bispado e na sua paróquia, quer 
    de modo 
    especial e quer para com os seus em particular.
    26ª Tese
    O papa faz muito bem em não conceder o perdão às almas 
    em virtude do poder das chaves (coisa que não possui), mas pela ajuda 
    ou em forma de 
    intercessão.
    27ª Tese
    Pregam futilidades humanas quantos alegam que no momento em que a moeda soa 
    ao cair na caixa a alma se vai do purgatório.
    28ª Tese
    Certo é que, no momento em que a moeda soa na caixa, vem lucro, e o 
    amor ao dinheiro cresce e aumenta; a ajuda, porém, ou a intercessão 
    da igreja 
    tão só correspondem à vontade e ao agrado de Deus.
    29ª Tese
    E quem sabe, se todas as almas do purgatório querem ser libertadas, 
    quando há quem diga o que sucedeu com S. Severino e Pascoal.
    30ª Tese
    Ninguém tem certeza da suficiência do arrependimento e pesar 
    verdadeiros, muito menos certeza pode ter de haver alcançado pleno 
    perdão dos seus 
    pecados.
    31ª Tese
    Tão raro como existe alguém que possui arrependimento e pesar 
    verdadeiros, tão raro também é aquele que verdadeiramente 
    alcança indulgência, sendo 
    bem poucos os que se encontram.
    32ª Tese
    Irão para o diabo, juntamente com os seus mestres, aqueles que julgam 
    obter certeza de sua salvação mediante breves de indulgência.
    33ª Tese
    Há que acautelar-se muito e ter cuidado daqueles que dizem: A indulgência 
    do papa é a mais sublime e mais preciosa graça ou dádiva 
    de Deus, pela 
    qual o homem é reconciliado com Deus.
    34ª Tese
    Tanto assim que a graça da indulgência apenas se refere à 
    pena satisfatória, estipulada por homens.
    35ª Tese
    Ensinam de maneira ímpia quantos alegam que aqueles que querem livrar 
    almas do purgatório ou adquirir breves de confissão não 
    necessitam de 
    arrependimento e pesar.
    36ª Tese
    Tudo o cristão que se arrepende verdadeiramente dos seus pecados e 
    sente pesar por ter pecado, tem pleno perdão da pena e da dívida, 
    perdão esse 
    que lhe pertence mesmo sem breve de indulgência.
    37ª Tese
    Todo e qualquer cristão verdadeiro, vivo ou morto, é participante 
    de todos os bens de Cristo e da Igreja, por dádiva de Deus, mesmo sem 
    breve de 
    indulgência.
    38ª Tese
    Entretanto se não devem desprezar o perdão e a distribuição 
    deste pelo papa. Pois, conforme declarei, o seu perdão consiste numa 
    declaração do 
    perdão divino.
    39ª Tese
    Ë extremamente difícil, mesmo para os mais doutos teólogos, 
    exaltar diante do povo ao mesmo tempo a grande riqueza da indulgência 
    e, ao contrário, o 
    verdadeiro arrependimento e pesar.
    40ª Tese
    O verdadeiro arrependimento e pesar buscam e amam o castigo; mas a profusão 
    da indulgência livra das penas e faz com que se as aborreça, 
    pelo 
    menos quando há oportunidade para tanto.
    41ª Tese
    É necessário pregar cautelosamente sobre a indulgência 
    papal, para que o homem singelo não julgue erradamente ser a indulgência 
    preferível às 
    demais obras de caridade ou melhor do que elas.
    42ª Tese
    Deve-se ensinar aos cristãos, não ser pensamento e opinião 
    do papa que a aquisição de indulgências de alguma maneira 
    possa ser comparada com 
    qualquer obra de caridade.
    43ª Tese
    Deve-se ensinar aos cristãos, proceder melhor quem dá aos pobres 
    ou empresta ao necessitado do que os que compram indulgência.
    44ª Tese
    É que pela obra de caridade cresce o amor ao próximo e o homem 
    torna-se mais piedoso; pelas indulgências, porém, não 
    se torna melhor senão mais 
    seguro e livre da pena.
    45ª Tese
    Deve-se ensinar aos cristãos que aquele que vê seu próximo 
    padecer necessidade e a despeito disto gasta dinheiro com indulgências, 
    não 
    adquire indulgência do papa, mas desafia a ira de Deus.
    46ª Tese
    Deve-se ensinar aos cristãos que, se não tiverem fartura, fiquem 
    com o necessário para a casa e de maneira nenhuma o esbanjem com indulgências.
    47ª Tese
    Deve-se ensinar aos cristãos ser a compra de indulgência livre 
    e não ordenada.
    48ª Tese
    Deve-se ensinar aos cristãos que se o papa precisa conceder mais indulgências, 
    mais necessita de uma oração fervorosa do que de dinheiro.
    49ª Tese
    Deve-se ensinar aos cristãos serem muito boas as indulgências 
    do papa enquanto o homem não confiar nelas; mas muito prejudiciais 
    quando, em 
    conseqüência delas, se perde o temor de Deus.
    50ª Tese
    Deve-se ensinar aos cristãos que se o papa tivesse conhecimento da 
    traficância dos apregoadores de indulgência, preferiria ver a 
    basílica de 
    São Pedro ser reduzida a cinzas a ser edificada com a pele, a carne 
    e os ossos de suas ovelhas.
    51ª Tese
    Deve-se ensinar aos cristãos que o papa, por um dever seu, preferiria 
    distribuir o seu dinheiro aos que em geral são despojados do dinheiro 
    
    pelos apregoadores de indulgência, vendendo, se necessário, a 
    própria basílica de São Pedro.
    52ª Tese
    Esperar ser salvo mediante breves de indulgência é vaidade e 
    mentira, mesmo se o comissário de indulgências e o próprio 
    papa oferecessem sua 
    alma como garantia.
    53ª Tese
    São inimigos de Cristo e do papa quantos por causa da prédica 
    de indulgências proíbem a palavra de Deus nas demais igrejas.
    54ª Tese
    Comete-se injustiça contra a palavra de Deus quando, no mesmo sermão, 
    se consagra tanto ou mais tempo à indulgência do que à 
    pregação da palavra do 
    Senhor.
    55ª Tese
    A intenção do papa não pode ser outra do que celebrar 
    a indulgência, que é a coisa menor, com um toque de sino, uma 
    pompa, uma cerimônia, enquanto o 
    evangelho, que é o essencial, importa ser anunciado mediante cem toques 
    de sino, centenas de pompas e solenidades.
    56ª Tese
    Os tesouros da igreja, dos quais o papa tira e distribui as indulgências, 
    não são bastante mencionados e nem suficientemente conhecidos 
    na Igreja de 
    Cristo.
    57ª Tese
    É evidente que não são bens temporais, porquanto muitos 
    pregadores não os distribuem com facilidade, antes os ajuntam.
    58ª Tese
    Também não são os merecimentos de Cristo e dos santos, 
    porquanto este sempre são suficientes, e, independente do papa, operam 
    graça do homem 
    interior e são a cruz, a morte e o inferno do homem exterior.
    59ª Tese
    São Lourenço chama aos pobres, os quais são membros da 
    Igreja, tesouros da Igreja, mas no sentido em que a palavra era usada na sua 
    época.
    60ª Tese
    Afirmamos com boa razão, sem temeridade ou leviandade, que estes tesouros 
    são as chaves da Igreja, que lhe foram dadas pelo merecimento de Cristo.
    61ª Tese
    Evidente é que, para o perdão das penas e para a absolvição 
    em determinados casos, o poder do papa por si só basta.
    62ª Tese
    O verdadeiro tesouro da Igreja é o santíssimo evangelho da glória 
    e da graça de Deus.
    63ª Tese
    Este tesouro, porém, é muito desprezado e odiado, porquanto 
    faz com que os primeiros sejam os últimos.
    64ª Tese
    Enquanto isso o tesouro das indulgências é notoriamente o mais 
    apreciado, porque faz com que os últimos sejam os primeiros.
    65ª Tese
    Por essa razão os tesouros evangélicos foram outrora as redes 
    com que se apanhavam os ricos e abastados.
    66ª Tese
    Os tesouros das indulgências, porém, são as redes com 
    que hoje se apanham as riquezas dos homens.
    67ª Tese
    As indulgências, apregoadas pelos seus vendedores como a mais sublime 
    graça, decerto assim são consideradas porque lhes trazem grandes 
    proventos.
    68ª Tese
    Nem por isso semelhante indulgência é a mais ínfima graça, 
    comparada com a graça de Deus e a piedade da cruz.
    69ª Tese
    Os bispos e os sacerdotes são obrigados a receber os comissários 
    das indulgências apostólicas com toda reverência.
    70ª Tese
    Entretanto tem muito maior dever de conservar abertos os olhos e ouvidos, 
    para que estes comissários, em vez de cumprirem as ordens recebidas 
    do 
    papa, não apregoem os seus próprios sonhos.
    71ª Tese
    Quem levanta a sua voz contra a verdade das indulgências papais é 
    excomungado e maldito.
    72ª Tese
    Aquele, porém, que se insurgir contra as palavras insolentes e arrogantes 
    dos apregoadores de indulgências, seja abençoado.
    73ª Tese
    Da mesma maneira em que o papa usa de justiça ao fulminar com a excomunhão 
    aos que em prejuízo do comércio de indulgências procedem 
    astuciosamente.
    74ª Tese
    Muito mais deseja atingir com o desfavor e a excomunhão àqueles 
    que, sob pretexto de indulgências, prejudicam a santa caridade e a verdade 
    pela sua 
    maneira de agirem.
    75ª Tese
    Considerar a indulgência do papa tão poderosa, a ponto de absolver 
    alguém dos pecados, mesmo que (coisa impossível de se expressar) 
    tivesse deflorado a mãe de 
    Deus, significa ser demente.
    76ª Tese
    Bem ao contrário afirmamos que a indulgência do papa nem mesmo 
    pode anular o menor pecado venial no que diz respeito a culpa que representa.
    77ª Tese
    Afirmar que nem mesmo São Pedro, se no momento fosse papa, poderia 
    dispensar maior indulgência, constitui insulto contra São Pedro 
    e o papa.
    78ª Tese
    Dizemos, ao contrário, que o atual papa, e todos os que o sucederam, 
    é detentor de muito maior indulgência, isto é, o evangelho, 
    dom de curar, etc., de acordo com 
    o que diz 1 Corinto 12.6-9.
    79ª Tese
    Alegar ter a cruz de indulgências, erguida e adornada com as armas do 
    papa, tanto valor como a própria cruz de Cristo é blasfêmia.
    80ª Tese
    Os bispos, padres e teólogos que consentem em semelhante linguagem 
    diante do povo, terão de prestar contas desta atitude.
    81ª Tese
    Semelhante pregação, a enaltecer atrevida e insolentemente a 
    indulgência, torna difícil até homens doutos defenderem 
    a honra e dignidade do papa 
    contra a calúnia e as perguntas mordazes e astutas dos leigos.
    82ª Tese
    Haja vista exemplo como este: Por que o papa não livra duma só 
    vez todas as almas do purgatório, movido pela santíssima caridade 
    e considerando a 
    mais premente necessidade das mesmas, havendo santa razão para tanto, 
    quando, em troca de vil dinheiro para a construção da basílica 
    de São Pedro, livra 
    inúmeras delas, logo por motivo bastante infundado?
    83ª Tese
    Outrossim: Por que continuam as exéquias e missas de ano em sufrágio 
    das almas dos defuntos e não se devolve o dinheiro recebido para esse 
    fim ou não se 
    permite os doadores busquem de novo os benefícios ou prebendas oferecidos 
    em favor dos mortos, quando já não é justo continuar 
    a rezar pelos que se acham 
    remidos?
    84ª Tese
    E: Que nova santidade de Deus e do papa é esta a consentir a um ímpio 
    e inimigo resgate uma alma piedosa e agradável a Deus por amor ao dinheiro 
    e 
    não livrar esta mesma alma piedosa e amada por Deus do seu tormento 
    por amor espontâneo e sem paga?
    85ª Tese
    E: Por que os cânones de penitência, isto é, os preceitos 
    de penitência, que faz muito caducaram e morreram de fato pelo desuso, 
    tornam a remir 
    mediante dinheiro, pela concessão de indulgência, como se continuassem 
    em vigor e bem vivos?
    86ª Tese
    E: Por que o papa, cuja fortuna é maior do que a de qualquer Creso, 
    não prefere construir a basílica de São Pedro de seu 
    próprio bolso em vez de o 
    fazer com o dinheiro de cristãos pobres?
    87ª Tese
    E: Que perdoa ou concede o papa pela sua indulgência àqueles 
    que pelo arrependimento completo tem direito ao perdão ou indulgência 
    plenária? 
    88ª Tese
    Afinal: Que benefício maior poderia receber a igreja se o papa, que 
    atualmente o faz uma vez ao dia cem vezes ao dia concedesse aos fiéis 
    este perdão a título 
    gratuito?
    89ª Tese
    Visto o papa visar mais a salvação das almas mediante a indulgência 
    do que o dinheiro, por que razão revoga os breves de indulgência 
    outrora por ele 
    concedidos, quando tem sempre as mesmas virtudes?
    90ª Tese
    Desfazer estes argumentos muito sutis dos leigos, recorrendo apenas à 
    força e não por razões sólidas apresentadas, significa 
    expor a igreja e o 
    papa ao escárnio dos inimigos e desgraçar os cristãos.
    91ª Tese
    Se, portanto, a indulgência fosse apregoada no espírito e sentido 
    do papa, estas objeções poderiam ser facilmente respondidas 
    e nem mesmo teriam 
    surgido.
    92ª Tese
    Fora, pois, com todos este pregadores que dizem à igreja de Cristo: 
    Paz! Paz! Sem que haja paz!
    93ª Tese
    Abençoados, porém, sejam todos os pregadores que dizem à 
    igreja de Cristo: Cruz! Cruz! Sem que haja cruz!
    94ª Tese
    Admoeste-se os cristãos a que se empenhem em seguir seu Cabeça, 
    Cristo, através da cruz, da morte e do inferno;
    95ª Tese
    E desta maneira mais esperem entrar no reino dos céus por muitas aflições 
    do que confiando em promessas de paz infundadas.
    
    
    __________________________________________________________________
    Marcio Raphael Louback
    ICQ#: 72846228

    
    .28/01/02 - "A Divina revelação do Inferno"?? 
    Abaixo segue um artigo para a leitura dos irmãos que também leram este livro 
    (como também para aqueles que não leram e que poderão compreender do que se 
    trata a obra de Mary Baxter). A Divina Revelação do Inferno Uma caudalosa 
    enxurrada de testemunhos de pessoas que supostamente estiveram no céu ou no 
    inferno tem proliferado no meio dos cristãos evangélicos. São relatos surpreendentes, 
    porém extremamente sensacionalistas e repletos de aberrações teológicas. Revelam 
    ser, na verdade, produto de uma mente brilhante, capaz de produzir filmes 
    como Guerra nas Estrelas, E.T. e tantos outros, arrancando até mesmo aplausos 
    do gênio da ficção científica hollywoodiana, Steven Spielberg. A Divina Revelação 
    do Inferno foi publicada originalmente em inglês com o título: A Divine Revelation 
    of Hell, em 1993, nos Estados Unidos. A autora, Mary Baxter, é ministra da 
    Igreja Nacional de Deus, em Washington, EUA. Nasceu em Chattanooga, Tennessee, 
    EUA. Segundo relata, começou a ter "visões" de Deus na década de 60, em Michigan; 
    mas foi em 1976, que Jesus teria aparecido para ela, na forma humana, em sonhos, 
    visões e revelações, durante quarenta noites e mandou-a transmitir as profundezas, 
    degradações e tormentos das almas perdidas no inferno (pp. 183, 184). Recomendações 
    Entre as pessoas citadas, que indicam o referido livro, encontra-se a Sra. 
    Marilyn Hickey, que num de seus livros ensina ter Noé, sob o efeito da embriaguez, 
    praticado atos homossexuais com seu neto Canaã, além de dizer que o homem 
    possui a natureza de Deus, tornando-se participante de "todos os seus atributos". 
    Percebe-se, pois, que a insensatez acompanha não apenas a obra indicada, mas 
    também quem a indicou. Outro nome de peso é o de David (Paul) Yonggi Cho, 
    que declarou: "Eu li este livro, tremendo no meu coração. Eu realmente creio 
    que Rev. Baxter teve um verdadeiro encontro com a realidade do inferno na 
    sua experiência da revelação de Jesus Cristo nosso Senhor" (quarta capa). 
    Apesar de ser notável no meio evangélico, o Sr. Cho pode cometer erros (ele 
    não é infalível!); aliás, não seria a primeira vez que ele ensina algo inconsistente 
    (teologicamente falando). Em uma de suas obras, Cho diz que pediu a Deus três 
    coisas: uma escrivaninha, uma cadeira e uma bicicleta; contudo, Deus disse 
    que não poderia atendê-lo pela seguinte razão: Cho não especificou o que queria. 
    Deus lhe teria dito: "Será que você não sabe que há dezenas de tipos de escrivaninhas, 
    cadeiras e bicicletas? Mas você simplesmente pediu-me uma escrivaninha, uma 
    cadeira e uma bicicleta. Não pediu uma escrivaninha específica, nem uma cadeira 
    nem uma bicicleta específicas". Sem perceber, o Sr. Cho atentou contra a onisciência 
    de Deus que, segundo o próprio Jesus, sabe de tudo que necessitamos, antes 
    mesmo de pedir (Mateus 6:25-32). Assim, devemos analisar as declarações da 
    Sra. Baxter à luz da Bíblia, e não nos fiarmos em declarações de pessoas que, 
    assim como nós, estão propensas a análises errôneas, não importa quão afamada 
    seja tal pessoa no círculo cristão (Atos 17:10, 11). Contradições O caráter 
    contraditório de algumas declarações desqualificam a "revelação" da Sra. Baxter. 
    Por exemplo: na p. 16 encontramos a suposta declaração de Jesus para ela: 
    "Minha filha, levarei você até o inferno (...). Quero que escreva um livro 
    e conte todas as coisas que vou revelar a você" (grifo acrescentado). Desobedecendo 
    à ordem de Jesus, porém, ela comenta na p. 20: "Algumas coisas, por serem 
    horríveis demais, não consegui passar para o papel" (grifo acrescentado). 
    Ora, por mais que a mensagem a ser transmitida fosse dura, os profetas de 
    Deus declaravam o que ele ordenava, independentemente do que sentiam a esse 
    respeito; tal foi o caso de Jonas, Jeremias, Oséias e outros. A Sra. Baxter 
    revela não possuir características próprias de um profeta de Deus. Para terminar 
    o festival de contradições, diz: "Como obreira de Deus, submeti-me ao comando 
    de Nosso Senhor Jesus Cristo e registrei fervorosamente as coisas que me foram 
    mostradas e reveladas por Ele" (p. 181) - grifo acrescentado. O inferno A 
    Sra. Baxter relata sua "visita" ao inferno nos seguintes termos: "Jesus veio 
    a mim em 1976 (...). Jesus levou-me ao inferno por um período de 40 dias. 
    (...) No mesmo momento, minha alma foi retirada do meu corpo. Saí com Jesus 
    do meu quarto em direção ao céu. (...) Meu corpo permanecia na cama, enquanto 
    o meu espírito ia com Jesus através do telhado da casa. (...) Depois, começamos 
    a subir cada vez mais e eu já podia ver a Terra embaixo. Saindo dela, de vários 
    pontos, haviam tubos girando em direção a um ponto central, indo e vindo. 
    Eles se moviam como gigantes, continuamente e envolviam a Terra toda. (...) 
    "São os portões do inferno" (pp. 11, 16-18). A imaginação da Sra. Baxter é 
    fertilíssima. Ela retrata o inferno como se fora um corpo humano. O livro 
    tem alguns capítulos interessantes, como, por exemplo: A perna esquerda do 
    inferno (02), A perna direita do inferno (03), O ventre do inferno (07), O 
    coração do inferno (10), O braço direito do inferno (13), O braço esquerdo 
    do inferno (14), As mandíbulas do inferno (19) etc. Relata a Sra. Baxter (aparentemente 
    citando as palavras de Jesus): "O inferno tem a forma de um corpo (semelhante 
    à forma humana) deitado no centro da Terra. Ele tem a forma de um corpo humano 
    - grande e com muitos compartimentos cheios de tormentos (...). O corpo está 
    deitado de costas, com os braços e as pernas estendidas para fora" (pp. 31, 
    32, 52, 53). Nada há na Escrituras (nem mesmo na literatura apócrifa) que 
    apoie essa versão da Sra. Baxter. Nós que somos dotados de corpos humanos, 
    fomos feitos a imagem e semelhança de Deus; será que o inferno também foi 
    feito a imagem e semelhança de Deus ? Curiosidades infernais O inferno da 
    Sra. Baxter é sui generis. Nada há igual. Numa realidade totalmente espiritual, 
    a Sra. Baxter usa e abusa de seu profuso talento artístico. Veja o que ela 
    "viu" no inferno: Ratos e serpentes (p. 53). Como foram parar ali? Uma alma 
    - com coração e sangue - dentro de um caixão (p. 57). De que era feito esse 
    caixão, só a Sra. Baxter sabe. Uma mulher presa numa cela, cujas paredes eram 
    de "barro" e a porta de "um metal escuro com barras e uma fechadura", e sentada 
    numa "cadeira de balanço, balançando e chorando copiosamente" (p. 70). Pelo 
    que parece, o inferno anda contratando pedreiro, ferreiro e carpinteiro. Há 
    uma cena curiosa: Satanás está despachando com um grupo de mulheres, instruindo-as 
    para enganar a muitas pessoas. De repente, "uma estante alta foi trazida para 
    perto de Satanás e lá haviam muitos papéis. Ele pegou alguns e começou a ler 
    para as mulheres" (p. 63). De que eram feitos aqueles papéis que não queimavam 
    nas profundezas ardentes do inferno da Sra. Baxter? Outra coisa se o diabo 
    é espirito como é relatado na Bíblia, como é porque ele usa coisas matérias 
    e como as usa ? Distorções doutrinárias Doutrinariamente, Baxter se revela 
    herege ao ensinar um conceito errôneo sobre a Trindade. Ela afirma ouvir de 
    Deus, o Pai, o seguinte: "O Pai, o Filho e o Espírito Santo são uma única 
    pessoa" (p. 158) - grifo acrescentado. Essa heresia, que não faz distinção 
    entre as "pessoas" da Trindade, chama-se patripassionismo (ou modalismo, também 
    conhecida como sabelianismo). Para os patripassianos, foi o próprio Pai que 
    assumiu a natureza humana, sofreu, morreu e ressuscitou. Diziam que a expressão 
    "Filho" refere-se à carne de Jesus (= natureza humana), e que "Pai" é o elemento 
    divino unido à carne (= Deus). Hoje, muitas seitas ensinam tal heresia, como 
    por exemplo o Tabernáculo da Fé, Igreja Pentecostal Unida do Brasil, Igreja 
    Voz da Verdade, Testemunhas de Ierrochua etc. No inferno da Sra. Baxter, Satanás 
    jamais sofre; ao contrário, ele conta com um "Centro de Divertimento" (p. 
    80), onde ele e seus demônios deleitam-se com a desgraça alheia (p. 82). O 
    apóstolo João, porém, diz que Satanás, ao invés de ter um "centro de divertimento", 
    será atormentado pelos séculos dos séculos (Apocalipse 20:10). Torturada no 
    inferno Ao visitar o "coração" do inferno (capítulo 10), juntamente com Jesus, 
    ele a abandonou, entregando-a aos demônios. Ela conta que sofreu tormentos, 
    foi aprisionada, ajoelhou-se diante de Satã. Diz Baxter: "espíritos na forma 
    de morcegos me mordiam por toda parte" (p. 90). Ao indagar de Jesus a razão 
    desse incidente, a resposta foi: "Minha filha, o inferno é real. Mas você 
    jamais poderia ter certeza até que experimentasse por si mesma. Agora você 
    sabe da verdade e o que é estar perdido para sempre lá. Você poderá relatar 
    para os outros a sua experiência, sem sentir nenhuma dúvida" (p. 92). O "Jesus" 
    que conduziu a Sra. Baxter ao inferno não era o Jesus da Bíblia (II Coríntios 
    11: 4). O que a Sra. Baxter conheceu não se deu por satisfeito e, após essa 
    experiência traumática, enviou-a mais uma vez para os tormentos infernais, 
    desta vez às mandíbulas do inferno (capítulo 20). Depois de entrar em colapso, 
    ela declarou que queria "estar bem longe - longe de Jesus, da minha família 
    e de qualquer pessoa" (p. 92). Certamente que o Jesus dos Evangelhos não submeteria 
    nenhum de seus "irmãos" a horrendas atrocidades, como se ele fosse um carrasco 
    nazista. Sábios conselhos Não há muito que aproveitar d' A divina revelação 
    do inferno. A Sra. Baxter deveria levar a sério o que seu "Jesus" lhe disse: 
    "Mantenham-se afastados dos falsos profetas que falam em Meu nome e espalham 
    doutrinas falsas. Despertem! Despertem!" (p. 114). Para concluir, o "Jesus" 
    da Sra. Baxter revelou medíocre conhecimento sobre o inferno, mas, em contrapartida, 
    estava certo quando disse: "Minha filha, algumas pessoas ao lerem o livro 
    que você vai escrever, acharão que tudo isso é uma obra de ficção" (p. 129). 
    Dito e feito! ------------- Para que tomemos mais cuidado e aprendamos a "não 
    ir além do que está escrito" (1 Cor 4;6) na Palavra de Deus (2 Tim 3;16), 
    pois nela o Senhor ensinou tudo o quê nos é útil (Is 48;11). Se algo não está 
    de acordo(igual)com a Palavra de Deus é porque o "espírito" que fabricou este 
    "algo" não é o mesmo Espírito que inspirou as Escrituras, a Santa Palavra. 
    Lembremos sempre das orientações do apóstolo Paulo: "Mas, ainda que nós ou 
    mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos 
    pregado, seja anátema." (Gál 1;8) "...seja sempre Deus verdadeiro e todo homem 
    mentiroso" (Rom 3;4) Fica na Paz Marcio Rafael Bibliografia: Livro: "Divina 
    Revelação do Inferno", Biblia Pentecostal, Biblia Apologetica 
    
    14/10 - Quero ser um crente "diferente" 
    Quero ser um crente diferente. Não quero ser conhecido apenas como alguém 
    que "não bebe, não fuma e não joga". Isso é muito pouco. A "geração saúde", 
    que freqüenta as academias e come comida natural, não bebe e não fuma, e nem 
    por isso pode ser chamada de cristã. Também não me contento em ser chamado 
    de crente por ter um modo diferente de me vestir. Durante muito tempo, no 
    Brasil, a diferença que os crentes queriam mostrar era que eles se vestiam 
    de uma maneira "esquisita", e isso acabou tornando-se motivo de chacota e 
    que em nada engrandecia o Reino. Com certeza, usar uma roupa fora de moda, 
    não faz de ninguém um cristão. Também não me satisfaço com o modelo "gospel" 
    de crente que há hoje em dia. Broche de Jesus, caneta de Jesus, meias de Jesus. 
    Sabe-se lá onde isso vai chegar. Tem muita gente ganhando rios de dinheiro 
    com esses "cosméticos" para o crente moderno. A grife "JESUS" tem vendido 
    muito. Mas não adianta. Usar toda a parafernália do marketing "gospel" não 
    faz de ninguém um cristão. Pensei comigo: a moçada evangélica hoje está toda 
    na Internet. E saí à busca de salas de bate-papo de evangélicos. Confesso 
    que tentei inúmeras vezes, mas não consegui. Me adentrava por assuntos importantes 
    e profundos da vida cristã e as respostas eram chavões o tempo todo. Não se 
    pensa, cria ou reflete, só se repete chavão do tipo "glóooooria", "Ta amarrado", 
    "É tremendooo", etc. Definitivamente, repetir chavões a todo o momento não 
    faz de ninguém um cristão. Quero ser um crente diferente. Que não seja alienado 
    da vida e de seus acontecimentos. Que saiba discutir e entender as questões 
    existenciais, como a dor, a miséria, a sexualidade, a paixão, o amor. Quero 
    ser um crente que não vive acuado, com medo de tudo, vendo o diabo em toda 
    a parte e querendo amarrá-lo a todo momento. Jesus Cristo o derrotou na cruz, 
    ele é um derrotado, e eu não preciso ficar me preocupando com ele 24 horas 
    por dia. Quero ser um crente que saiba falar de tudo e não apenas de religião, 
    e que tenha, em todas as áreas, discernimento e sabedoria. Quero ser um crente 
    que não tenha uma atitude conformista diante do mundo, do tipo: "Ah, Deus 
    quis assim....", mas que eu seja um agente de transformação nas mãos de Deus. 
    Que a minha diferença não esteja na roupa, mas na essência: coração bom, olhos 
    bons. Quero ser um crente que cria os filhos com liberdade, apenas corrigindo-lhes, 
    para que cresçam e desabrochem toda a criatividade que Deus lhes deu. Quero 
    ser um crente que vive bem com o seu próximo. Quero ser reconhecido como um 
    crente pelo que eu "sou" e não por aquilo que "não faço". Quero ser um crente 
    simpático aos outros, agradável, piedoso, que se entristece com a dor do próximo, 
    mas também se alegra com o seu sucesso (já reparou que as pessoas se solidarizam 
    com nossas derrotas, mas poucos manifestam alegria quando vencemos?). Não 
    quero ter de falar a todo momento que sou crente, para que outros saibam, 
    mas quero viver de tal modo que outros percebam Cristo em mim. Daniel Rocha 
    é Pastor da Igreja Metodista 
14/10 - Milagres em Aparecida do Norte
Sempre ouvi relatos de milagres em Aparecida do Norte. Milagres 
    questionáveis, não só pela qualidade, mas principalmente por sua fonte. Que 
    o "pai da mentira" engana muita gente com falsos milagres, isso é sabido por 
    todos nós. Mas quero falar de milagres reais, vindos do "Pai das Luzes", em 
    quem não há nem sombra de variação ou mudança. Milagres vindos das mãos de 
    Deus, Senhor dos Senhores, único Senhor nosso, Aquele que não divide sua glória 
    com ninguém. Pude ver milagres assim acontecendo ali, em Aparecida do Norte, 
    onde está o trono de Satanás no Brasil. O primeiro milagre (é!! Infelizmente 
    tenho que chamar de milagre) foi ver as várias igrejas ali representadas trabalhando 
    como A IGREJA de Jesus Cristo na face da terra. Digo infelizmente, pois não 
    tem sido assim que vimos acontecer por esse Brasil afora. Por isso chamo de 
    milagre, e é um milagre que gostaria de ver sendo repetido a cada dia, até 
    o dia em que não fosse mais considerado milagre. Seria apenas o modus vivendi, 
    e não o modus operandi da Igreja no Brasil, seria corriqueiro, seria normal. 
    Seria a vontade do Mestre realizada em sua totalidade: "que eles sejam um... 
    para que o mundo creia". Quanto a esse milagre, louvo a Deus por uma turma 
    de "malucos" que se dispõe a fazer somente aquilo que o Senhor manda fazer. 
    Chama-se JOCUM, Jovens Com Uma Missão. Deus tem se usado desse instrumento 
    seu para sacudir o seu rebanho no Brasil, quebrando barreiras, fronteiras 
    (que já tinham sido quebradas na cruz), e demonstrando que realmente quando 
    a igreja se reúne, sem bandeiras denominacionais, quem ganha é o Reino. O 
    segundo milagre foi a diminuição visível de romeiros que vão anualmente ver 
    a "santa". Isso é obra de Deus!! Deus está agindo em nossa nação, sua mão 
    e seu poder têm quebrado corações por toda nossa terra amada, e pessoas têm 
    reconhecido que "Feliz é a nação cujo Deus é o SENHOR". Senhor... e não Senhora. 
    O Terceiro milagre, e maior deles, foi a conversão de, pelo menos, 95 pessoas. 
    Gente que saiu de casa perdida, sem esperança, sem salvação e voltou com o 
    coração cheio, lavado no sangue do Cordeiro. Esse milagre, o maior de todos, 
    é o novo nascimento, que só Jesus pode realizar no coração do homem. Presenciar 
    isso, e ainda servir como instrumento de Deus para sua realização, enche o 
    meu coração de alegria, de gozo, como sei que alegrou o coração de todos que 
    estiveram ali também com esse propósito e missão. Engraçado, me vem agora 
    à mente que foram 95 as teses com as quais Lutero iniciou a Reforma Protestante, 
    pregando-as nos portais da Catedral de Wittenberg, Reforma essa da qual somos 
    frutos. Essas vidas convertidas ali, são 95 teses (são muito mais que isso) 
    que temos contra o Diabo, teses que pudemos pregar na porta da Catedral de 
    Aparecida, como prova inconteste do poder de Deus, e desafiar com isso todo 
    o inferno, que viu suas fileiras mais uma vez derrotadas. Soli Deo Gloria!!! 
    Esses milagres que ali pudemos ver, não estarão nos Livros do Vaticano, mas 
    certamente foram escritos no Livro da Vida do Cordeiro, com seu sangue, sangue 
    com o qual resgatou para si vidas vindas de vários cantos do país, que saíram 
    de casa para ver a "Santa" de Aparecida, e acabaram encontrando-se com o Santo 
    dos santos, o Senhor dos Exércitos, o Deus dos deuses, o único Deus Verdadeiro, 
    Jesus Cristo, o Rei da Glória!!! Em tempo (não podia passar sem uma ironia) 
    : Só descrevi três milagres, pois esse é o número exigido pelo Vaticano, e 
    quem sabe eles um dia tomam vergonha na cara e decidem canonizar Deus.
    Com muito amor, José Júnior 
| 25/09/01 - . Visão Médica da Morte de Jesus Relato aqui a descrição das dores de Jesus baseado no escrito do grande estudioso francês, o médico Dr. Barbet : dando a possibilidade de compreender realmente as dores de Jesus durante a sua paixão. "Eu sou um cirurgião, e dou aulas há algum tempo. Por treze anos vivi em companhia de cadáveres e durante a minha carreira estudei a fundo anatomia. Posso portanto escrever sem presunção." Jesus entrou em agonia no Getsemani - escreve o evangelista Lucas - orava mais intensamente. "E seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra". O único evangelista que relata o fato é um médico, Lucas . E o faz com a precisão dum clínico. O suar sangue, ou "hematidrose", é um fenômeno raríssimo. Se produz em condições excepcionais: para provocá-lo é necessário uma fraqueza física, acompanhada de um abatimento moral violento causado por uma profunda emoção, por um grande medo. O terror, o susto, a angústia terrível de sentir-se carregando todos os pecados dos homens devem ter esmagado Jesus. Tal tensão extrema produz o rompimento das finíssimas veias capilares que estão sob as glândulas sudoríparas, o sangue se mistura ao suor e se concentra sobre a pele, e então escorre por todo o corpo até a terra. Conhecemos a farsa do processo preparado pelo Sinédrio hebraico, o envio de Jesus a Pilatos e o desempate entre o procurador romano e Herodes. Pilatos cede, e então ordena a flagelação de Jesus. Os soldados despojam Jesus e o prendem pelo pulso a uma coluna do pátio. A flagelação se efetua com tiras de couro múltiplas sobre as quais são fixadas bolinhas de chumbo e de pequenos ossos. Os carrascos devem ter sido dois, um de cada lado, e de diferente estatura. Golpeiam com chibatadas a pele, já alterada por milhões de microscópicas hemorragias do suor de sangue. A pele se dilacera e se rompe; o sangue espirra. A cada golpe Jesus reage em um sobressalto de dor. As forças se esvaem; um suor frio lhe impregna a fronte, a cabeça gira em uma vertigem de náusea, calafrios lhe correm ao longo das costas. Se não estivesse preso no alto pelos pulsos, cairia em uma poça de sangue. Depois o escárnio da coroação. Com longos espinhos, mais duros que aqueles da acácia, os algozes entrelaçam uma espécie de capacete e o aplicam sobre a cabeça. Os espinhos penetram no couro cabeludo fazendo-o sangrar (os cirurgiões sabem o quanto sangra o couro cabeludo). Pilatos, depois de ter mostrado aquele homem dilacerado à multidão feroz, o entrega para ser crucificado. Colocam sobre os ombros de Jesus o grande braço horizontal da Cruz; pesa uns cinqüenta quilos. A estaca vertical já está plantada sobre o Calvário. Jesus caminha com os pés descalços pelas ruas de terreno irregular, cheias de pedregulhos. Os soldados o puxam com as cordas. O percurso, é de cerca de 600 metros. Jesus, fatigado, arrasta um pé após o outro, freqüentemente cai sobre os joelhos. E os ombros de Jesus estão cobertos de chagas. Quando ele cai por terra, a viga lhe escapa, escorrega, e lhe esfola o dorso. Sobre o Calvário tem início a crucificação. Os carrascos despojam o condenado, mas a sua túnica está colada nas chagas e tirá-la é atroz. Alguma vez vocês tiraram uma atadura de gaze de uma grande chaga? Não sofreram vocês mesmos esta experiência, que muitas vezes precisa de anestesia? Podem agora vos dar conta do que se trata. Cada fio de tecido adere à carne viva: ao levarem a túnica, se laceram asterminações nervosas postas em descoberto pelas chagas. Os carrascos dão um puxão violento. Como aquela dor atroz não provoca uma síncope? O sangue começa a escorrer. Jesus é deitado de costas, as suas chagas se incrustam de pé e pedregulhos. Depositam-no sobre o braço horizontal da cruz. Os algozes tomam as medidas. Com uma broca, é feito um furo na madeira para facilitar a penetração dos pregos; horrível suplício! Os carrascos pegam um prego (um longo prego pontudo e quadrado), o apoiam sobre o pulso de Jesus, com um golpe certeiro de martelo o plantam e o rebatem sobre a madeira. Jesus deve ter contraído o rosto assustadoramente. No mesmo instante o seu pólice, com um movimento violento se posicionou opostamente na palma da mão; o nervo mediano foi lesado. Pode-se imaginar aquilo que Jesus deve ter provado; uma dor lancinante, agudíssima, que se difundiu pelos dedos, e espalhou-se, como uma língua de fogo, pelos ombros, lhe atingindo o cérebro. Uma dor mais insuportável que um homem possa provar, ou seja, aquela produzida pela lesão dos grandes troncos nervosos. De sólido provoca uma síncope e faz perder a consciência. Em Jesus não. Pelo menos se o nervo tivesse sido cortado! Ao contrário (constata-se experimentalmente com freqüência) o nervo foi destruído só em parte: a lesão do tronco nervoso permanece em contato com o prego: quando o corpo for suspenso na cruz, o nervo se esticará fortemente como uma corda de violino esticada sobre a cravelha. A cada solavanco, a cada movimento, vibrará despertando dores dilacerantes. Um suplício que durará três horas. O carrasco e seu ajudante empunham a extremidade da trava; elevam Jesus, colocando-o primeiro sentado e depois em pé; consequentemente fazendo-o tombar para trás, o encostam na estaca vertical. Depois rapidamente encaixam o braço horizontal da cruz sobre a estaca vertical. Os ombros da vítima esfregaram dolorosamente sobre a madeira áspera. As pontas cortantes da grande coroa de espinhos o laceraram o crânio. A pobre cabeça de Jesus inclinou-se para frente, uma vez que a espessura do capacete o impedia de apoiar-se na madeira. Cada vez que o mártir levanta a cabeça, recomeçam pontadas agudíssimas. Pregam-lhe os pés. Ao meio-dia Jesus tem sede. Não bebeu desde a tarde anterior. As feições são impressas, o vulto é uma máscara de sangue. A boca está semi-aberta e o lábio inferior começa a pender. A garganta, seca, lhe queima, mas ele não pode engolir. Tem sede. Um soldado lhe estende sobre a ponta de uma vara, uma esponja embebida em bebida ácida, em uso entre os militares. Tudo aquilo é uma tortura atroz. Um estranho fenômeno se produz no corpo de Jesus. Os músculos dos braços se enrijecem em uma contração que vai se acentuando: os deltóides, os bíceps esticados e levantados, os dedos se curvam. Se diria um ferido atingido de tétano, presa de uma horrível crise que não se pode descrever. A isto que os médicos chamam tetania, quando os sintomas se generalizam: os músculos do abdômen se enrijecem em ondas imóveis, em seguida aqueles entre as costelas, os do pescoço, e os respiratórios. A respiração se faz, pouco a pouco mais curta. O ar entra com um sibilo, mas não consegue mais sair. Jesus respira com o ápice dos pulmões. Tem sede de ar: como um asmático em plena crise, seu rosto pálido pouco a pouco se torna vermelho, depois se transforma num violeta purpúreo e enfim em cianítico. Jesus atingido pela asfixia, sufoca. Os pulmões cheios de ar não podem mais esvaziar-se. A fronte está impregnada de suor, os olhos saem fora de órbita. Que dores atrozes devem ter martelado o seu crânio! Mas o que acontece? Lentamente com um esforço sobre-humano, Jesus tomou um ponto de apoio sobre o prego dos pés. Esforçando-se a pequenos golpes, se eleva aliviando a tração dos braços. Os músculos do tórax se distendem. A respiração se torna mais ampla e profunda, os pulmões se esvaziam e o rosto recupera a palidez inicial. Porque este esforço? Porque Jesus quer falar: "Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem". Logo em seguida o corpo começa afrouxar-se de novo, e a asfixia recomeça. Foram transmitidas sete frases pronunciadas por ele na cruz: cada vez que quer falar, deverá elevar-se tendo como apoio o prego dos pés, inimaginável! Enxames de moscas, grandes moscas verdes e azuis, zunem ao redor do seu corpo; irritam sobre o seu rosto, mas ele não pode enxotá-las. Pouco depois o céu escurece, o sol se esconde: de repente a temperatura se abaixa. Logo serão três da tarde. Jesus luta sempre: de vez em quando se eleve para respirar. A asfixia periódica do infeliz que está destroçado. Uma torturaque dura três horas. Todas as suas dores, a sede, as cãibras, a asfixia, o latejar dos nervos medianos, lhe arrancaram um lamento: "Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes?". Jesus grita: "Tudo está consumado!". Em seguida num grande brado disse: "Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito". E morre. ( Sabemos claro que ao terceiro dia Ele ressussitou mas essa já outro assunto. ). TUDO ISSO PARA QUE TIVESSEMOS VIDA E TIVESSEMOS EM ABUNDANCIA!!! | 
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